A engenheira explicou que o mundo energético se divide entre o físico, relacionado à geração e transmissão de energia, e o comercial, que envolve sua negociação e distribuição. No Brasil, a matriz energética é majoritariamente renovável, mas enfrenta desafios como crises hídricas e a necessidade de expandir a matriz, investindo em fontes como a solar e a eólica, e explorando novas possibilidades, como o hidrogênio verde. No âmbito comercial, a abertura gradual do mercado livre promete maior flexibilidade para consumidores, influenciada por tecnologias de Inteligência Artificial que já otimizam negociações e a gestão do sistema energético.

A Inteligência Artificial se mostrou central no debate, com aplicações que vão desde a previsão de consumo até o monitoramento de redes e a otimização de recursos. No entanto, a expansão dessa tecnologia traz desafios éticos, como garantir transparência nos algoritmos e equilibrar o aumento do consumo energético por data centers. Gabriela enfatizou que a IA é uma aliada na transição energética global, permitindo maior eficiência e sustentabilidade, mas requer investimentos e regulamentações para que o Brasil mantenha sua posição estratégica no setor.

O evento segue até esta quinta-feira, 28 de novembro, no Campus Coração Eucarístico. A programação completa está disponível no perfil do IPUC no Instagram.