O Grupo de Pesquisa Religião e Cultura, vinculado ao Programa de
Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC Minas, lançará no dia 20 de março,
às 17h30, no Espaço Cultura e Fé (prédio 7), Campus Coração
Eucarístico, o livro Religião e Contemporaneidade: atualidade do fenômeno
religioso. A obra é resultado dos trabalhos desenvolvidos ao longo do IV
Colóquio do Grupo de Pesquisa, realizado em 2016, e possui a organização dos
professores da PUC Minas Fabiano Campos e Flávio Senra, junto aos membros
discentes da pós-graduação, Henrique Lott e Tatiane Almeida.
O livro procura debater, discutir e estabelecer diálogos sobre a religião na
contemporaneidade. É a partir das peculiaridades do fenômeno religioso neste
especial momento que se desenvolve o estudo das características espirituais,
religiosas, filosóficas e vivenciais da religião em nossa época.
O Grupo de Pesquisa Religião e Cultura foi criado em 2005, com o objetivo de
investigar as questões que emergem do caráter secular e plural das sociedades
ocidentais contemporâneas. O grupo se dedica ao estudo dos processos de
transformação do senso religioso nas sociedades contemporâneas. Em outubro de
2016, com a realização do IV Colóquio o Grupo de Pesquisa Religião e Cultura,
procurou-se dar continuidade aos eventos de mesmo teor, que vêm sendo realizados
anualmente, desde 2013. São eventos que têm se mostrado como um espaço
significativo de debates, reflexões e diálogos em torno do tema da religião no
contexto das culturas contemporâneas.
O IV Colóquio contou com a participação do filósofo Marcel Gauchet, diretor
de estudos junto à École des Hautes Études en Sciences Sociales EHESS de Paris;
do cientista político e historiador das laicidades, Philippe Portier, diretor de
estudos junto à École Pratique des Hautes Études EPHE Paris-Sorbonne e do
epistemólogo catalão Marià Corbí, diretor do Centre d’Estudi de les Tradicions
de Saviesa - CETR de Barcelona. Participaram ainda o antropólogo Carlos Alberto
Steil, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); o cientista social
Marcelo Camurça, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); e o historiador
Carlos Mauro de Oliveira Júnior, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(Uerj).