Em meio a um grande desastre da saúde mundial, a pandemia da Covid-19, uma das maiores crises humanitárias da história acontecia por debaixo dos panos da grande mídia ocidental: a Guerra Civil da Etiópia. Esse conflito iniciou-se em 2020 e, dois anos depois, soma mais de 600 mil mortes, marcadas pela fome, recaídas econômicas, casos de censura e bloqueio de ajuda humanitária, uma crise intensa de refugiados no continente africano e até uma disputa por influência entre China e Estados Unidos. A União Africana busca por uma resolução pacífica entre o Governo Federal Etíope e a Frente de Libertação Popular do Tigré, em uma negociação que abrange diversas organizações étnicas do chifre africano e outras federações do continente, enquanto que, de fundo, países americanos, europeus e asiáticos contrapõe seus posicionamentos entre o fim do conflito e a continuação deste em uma busca desenfreada por poder e influência na região.
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